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Games de corrida estão morrendo. Será?

De acordo com uma entrevista concedida ao site developmag.com, o presidente da empresa de desenvolvimento de games Black Rock Studios, Tony Beckwith, e o diretor de Split / Second, Nick Baynes, acreditam que “o gênero de corrida está, em vários aspectos, morrendo”. Ainda segundo os dois, o vindouro título da companhia pode reverter essa situação.

Os desenvolvedores dizem que, se desconsiderarmos Mario Kart, a situação desta categoria de games é grave. Isto seria particularmente verdadeiro para jogos de corrida de rua, nos quais a personalização dos carros seria o único aspecto que poderia evoluir – o qual retira os jogadores da ação, ao invés de aprimorá-la.



Mas será que a situação é tão ruim quanto Beckwith e Baynes dizem? Seus argumentos se baseiam em números de vendas, mas Burnout Paradise já vendeu mais de um milhão de cópias. Com isto em mente, poderíamos fazer uma outra pergunta, mais específica: está o gênero de corridas tradicionais, em pista fechada e com regras, perdendo terreno?

A tendência da maioria dos jogos de sucesso atuais – que já começou faz algum tempo, Need for Speed Underground é prova disso – é levar as corridas de carro e outros veículos para as ruas, onde manobras radicais e liberdade nas ações ditam o ritmo das competições. O foco passa muito mais ao espetáculo do que ao realismo. E aí podemos alterar nossa pergunta inicial um pouco mais, adaptando-a mais uma vez: estão os simuladores de corrida perdendo o combate com os jogos de estilo arcade?



Burnout Paradise em si já possui um foco enorme em um aspecto que anteriormente deveria ser evitado a todo custo em games de corrida: as batidas. Acidentes em câmera lenta, manobras impossíveis vistas de ângulos cinematográficos, carros que resistem a diversos golpes. Tudo isto em nome da diversão trazida pelo espetáculo de uma competição sem limites.

O próprio Split / Second altera ainda mais o foco do game. Acompanhando as aventuras de participantes de um reality show gigantesco, o título permitirá aos jogadores controlar elementos do cenário de forma a dificultar seriamente a vida dos oponentes. Isto vai desde explodir postos de gasolina a derrubar tubos de construção enormes em cima dos outros.

Desta forma, a principal preocupação do jogador deixa de ser uma direção precisa de forma a atingir o objetivo no menor tempo possível, e passa a ser uma atenção especial com o cenário e todos os elementos que outros participantes podem usar contra você. E aí talvez esteja a resposta para última questão.



A sociedade tende a balançar de um lado para o outro em diversos aspectos, dependendo da época. Um período de grande conservadorismo geralmente se segue por um outro de grande liberalidade. E talvez seja isto que presenciamos atualmente com relação aos jogos de corrida. Voltemos rapidamente no tempo.

Inicialmente, devido às limitações técnicas, games desta categoria eram bastante simples e prezavam mais pela diversão e imaginação. Devido ao aprimoramento das tecnologias, a tendência foi de criar títulos cada vez mais realistas de forma a simular uma experiência mais real. Atualmente, é possível criar algo tão realista e complicado, que chega a ser chato para pessoas que querem apenas se distrair. E aí o foco muda para games que focam na diversão e no espetáculo muito mais do que na direção em si – o que, também devido à tecnologia, está muito mais emocionante.

É aí que entra você, caro leitor do Baixaki Jogos. Diga-nos, você ainda aprecia jogos de corrida tradicionais, como simuladores, que focam na parte da pilotagem mais do que qualquer outra coisa? Ou acredita que games que prezam mais pelo espetáculo são experiências mais completas, em termos de diversão? Deixe sua opinião!

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